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sexta-feira, 16 de abril de 2010

Johnny fala sobre ‘Alice’

Mark Salisbury do Time Out London.

Q: Algumas pessoas tendem a pensar que Alice no País das Maravilhas como algo esquisito por causa do desenho da Disney de 1851 e ainda, o livro de Lewis Carroll como algo sombrio, surreal e inquietante. Material perfeito para Tim Burton, de fato…

Johnny: É uma absurda atmosfera, há uma profunda obscuridade e elemento de perigo. É hilariante e incrivelmente poético. Todas essas coisas, eu acho, são os ingredientes principais que fazem Tim Burton, Tim Burton. Sombrio, provocativo, único, divertido. Essas palavras podem descrever não apenas esse livro e esse filme, mas Tim.

Q: Você já era fã do livro?

Johnny: Quem não é? Alice no País das Maravilhas é um dos melhores 25 livros de todos os tempos. Sempre amei o livro e a variedade de personagens, a natureza psicodélica e essas singulares histórias alegóricas dentro da história. Sempre achei lindo.

Q: Como você se preparou para o papel?

Johnny: Eu reli o livro não faz muito tempo e havia falas que me fascinaram, que eu achei que eram pistas para o personagem, pequenos pedaços. O Chapeleiro Maluco declara: ”Estou investigando palavras que começam com a letra M” e não resolve a questão no resto do livro. É por causa do mercúrio. Ele não conseguia se lembrar. Ele se lembrava do ‘M’. Esse foi o mais longe que ele chegou [risos]. E, é claro, você pensa no Chapeleiro e em ”maluco como um chapeleiro”, todas essas coisas veem do envenenamento por mercúrio, que eles usavam na fabricação dos chapéus, então, eles começavam a ficar estranhos.

Q: Você disse que a ideia para a aparência do Chapeleiro surgiu muito rapidamente.

Johnny: Foi quase em um instante. Digo, eu tinha uma forte ideia de como ele deveria ser e, é claro, falei com Tim sobre, para ter certeza que estaria tudo bem. Quando me reuni com Tim, mostrei minhas pequenas aquarelas e Tim, seus desenhos, e eles eram muito parecidos. Tim disse ”Eu gosto do cabelo laranja”. Ele gostou da multicolorida face de aquarela – como um esquisito palhaço, suponho.

Q: Seus personagens sempre surgem com tanta rapidez?

Johnny: Houve algumas vezes que surgiram muito rápido, então, em outras, você encontra. É muito estranho quando eles surgem depois de algumas semanas que você o está interpretando, ”Me***! Posso voltar e refilmar?”. E voltei e refilmei. Mas o Chapeleiro surgiu muito rápido,
assim com o Capitão Jack.

Q: É verdade que o Chapeleiro foi baseado em alguém que você conhece?

Johnny: Há uma pessoa, em particular, que é o principal ingrediente para o Chapeleiro e se eu disser quem, provavelmente vão se aborrecer. É alguém com quem tive contato e me fascinou pelo jeito que fala. Eu soube, quando conheci esta pessoa, que iria absorver o máximo que pudesse, e usar um dia em um personagem. E usei.

Q: Li em uma entrevista com sua parceira, Vanessa Paradis, onde ela alega que você roubou a ideia dos dentes separados dela!

Johnny: [risos] Bem, talvez de alguma maneira… Os franceses chamam o espaço no meio dos dentes de ”les dents de bonheur” – ”os dentes da felicidade”. São como dentes da sorte, sabe? Sabe o que eu tinha em minha mente a principio? Eu sou tão habituado aos dentes de Vanessa, acho tão bonito e tudo mais – mas, na verdade, eu estava pensando em Terry-Thomas. Eu tinha uma coisa meio Terry-Thomas na cabeça.

Q: As vezes seu Chapeleiro fala com um sotaque escocês, outras vezes britânico. O sotaque escocês foi baseado em alguém, em particular?

Johnny: Eu fiz um sotaque escocês, como em Aberdeen, em Em Busca da Terra do Nunca e sempre me interessei pelo dialeto Glaswegian, pois há um certo perigo nisso.

Q: Como você acha que os puristas de Carroll reagirão a esse filme?

Johnny: Não veja o filme, cara! Um purista de Roald Dahl definitivamente deveria assistir meu Wonka. Mas se você é um purista, não veja o Wonka de Gene Wilder, pois Roald Dahl não ficou muito entusiasmado com isso. São entidades completamente separadas. Nós pegamos esses personagens do livro e demos uma misturada.
[...]

Q: Você é esperado para estrelar o quarto Piratas do Caribe neste verão, interpretar Tonto em The Lone Ranger [Zorro] e se reunir com Tim Burton em Dark Shadows, mas primeiro gravará The Tourist com Angelina Jolie. Como será?

Johnny: [...] Parece ser algo diferente para mim. É relacionado com o gênero de Intriga Internacional que gosto. Eu vi [Angelina] em alguns filmes e ela pareceu ótima, você sabe: parece ser uma boa mulher. Ama sua família, marido e seu trabalho.

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