“Se as pessoas estão esperando por um Nolan mais contido, eu acho que elas vão se surpreender”
Wally Pfister, mais conhecido como o premiado cineasta do Oscar de Christopher Nolan (A Origem), vai fazer este ano sua estreia na direção com a ficção científica “Trascendence”, que chega aos cinemas em 18 de Abril e é estrelada por Johnny Depp, que interpreta um cientista doente que faz o download de seu cérebro em um supercomputador. Pfister sentou-se com o LA Times para falar sobre sua primeira vez na cadeira de diretor, os conselhos de Nolan, as inevitáveis comparações com seu mentor, e muito mais.
Pfister em discussão com Nolan se “Transcendence” era ou não um empreendimento muito grande para uma estreia:
“Eu disse a Chris, ‘Eu acho que é um bom projeto. Minha hesitação é de que seja algo muito grande para a minha primeira aventura. E Chris, muito calmamente, disse: ‘Absolutamente não. Você sabe como lidar com esse escopo do cinema. E contar histórias é o mesmo se você está lidando com $100 milhões ou $10 milhões.’”
Sobre os temas de tecnologia do filme:
“Eu queria ficar longe da noção clichê de uma máquina sensível tomando conta do mundo. Existem questões mais profundas de como e para quê estamos usando a tecnologia. Para curar ou criar uma barreira? É benevolente ou malévolo? Quero que o público entenda ambos os lados disso…A questão é se nós vamos tirar vantagem da tecnologia ou a tecnologia é que vai tirar vantagem de nós.”
O filme vai ser similar ao trabalho de Nolan?
“Se as pessoas estão esperando por um Nolan mais contido, eu acho que elas vão se surpreender. Meu treinamento vem do Chris, mas meu conteúdo emocional vem de uma época diferente. Eu estou imerso na década de 1970, período pré-Star Wars, de filmes como ‘Soylent Green’. Chris vem de um lugar diferente.”
Sobre a tentativa de manter um projeto secreto na era dos blogs:
“Não foi como se nós tivéssemos algum profundo e incrível segredo para manter; nós apenas não queríamos que muitos elementos do enredo vazassem. Mas é interessante com os blogs…Muitas vezes, apenas manter sua boca fechada torna-se um véu para o segredo…A tecnologia ataca novamente.”
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